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Mundo Livre (Creditos Tiago Calazans).JPG

MUNDO LIVRE S/A

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Os pernambucanos da Mundo Livre S/A começam a celebrar os 30 anos do manifesto mangue - escrito em 1992 pelo vocalista e compositor Fred Zeroquatro- em grande estilo: lançando o 9º álbum da banda, Walking Dead Folia, pela gravadora Estelita (Recife). O universo de ouvintes mensais do grupo nas principais plataformas digitais mais do que duplicou durante a pandemia, e a expectativa dos fãs vinha aumentando desde a repercussão do single “Baile Infectado” (lançado em agosto junto com um bombástico ensaio fotográfico homenageando o SUS). Em um vídeo/manifesto/conceito postado semanas depois no YouTube da banda, define-se o álbum como “o enredo de uma graphic novel holocáustica.”

Ouvindo as 11 faixas, constata-se que sim, como o vídeo sugeria, anticiência filantrópica, eugenia altruísta e outras aberraçöes normalizadas na pindorama dos últimos tempos, são alguns dos temas abordados com certo humor mordaz.

 

Desde a capa, trata-se de um trabalho estranhamente divertido que remete à origem punk, mas como o próprio Zeroquatro comentou numa de suas últimas postagens no Instagram, é também “nosso álbum mais MANGUE em décadas”, referindo-se talvez às incursões ousadas por gêneros como côco, ciranda e até bregafunk, “nova tradição” quase onipresente na área metropolitana do Recife.

 

Destaque para os arranjos luminares (compostos de forma semi-remota) de faixas como “Necropolitano”, “Blue Gin” e “Fake Milho”. Também para a inebriante atmosfera de bordel do Mississipi recriada em “Conselho (do Pastor Trans para a Amante Miliciana)”. Sem falar nas impagáveis performances dos convidados Jorge Du Peixe, Doralyce e WR No Beat.

Walking Dead Folia (Capa).png

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